14 dezembro 2016

19 maio 2015

Feliz é o atrevido

Pensando na vida, só concluí o que eu já sabia de fato.
Vive quem se perde, quem não olha pra trás, quem aproveita todos os momentos pq tem certeza que são únicos, quem sorri, quem brinca como se tivesse 10 anos, quem abraça muito, quem conhece muitas pessoas, quem chora mas acorda e sabe que o amanhã é sempre uma outra chance pra tentar de novo, quem sabe escrever uma nova história, quem não tem medo do ridículo, quem é sempre espontâneo, que sempre está de prontidão pra quem precisa de um abraço amigo, uma palavra confortante e um carinho simples e puro. Vive quem tem coragem de viver, de amar, de ceder as próprias vontades, e de ter capacidade de admirar as coisas simples . Vive quem diz "te amo" para os parentes e os  amigos sem se constranger de dizer o que está sentindo.
Enfim, viver não é pra qualquer um, a vida é pra quem se atreve e feliz é o atrevido.

Gemima 🌌🌙

31 março 2014

11 filmes para entender a ditadura militar no Brasil 

Onze filmes que fazem um diagnóstico de como o cinema retratou a ditadura militar no Brasil

Das sessões de tortura aos fantasmas da ditadura, o cinema brasileiro invariavelmentevolta aos anos do regime militar para desvendar personagens, fatos e consequências do golpe que destituiu o governo democrático do país e estabeleceu um regime de exceção que durou longos 21 anos. Estreantes e veteranos, muitos cineastas brasileiros encontraram naqueles anos histórias que investigam aspectos diferentes do tema, do impacto na vida do homem comum aos grandes acontecimentos do período.
batismo de sangue filme ditadura militar

Embora a produção de filmes sobre o assunto tenha crescido mais recentemente, é possível encontrar obras realizadas durante o próprio regime militar, muitas vezes sob a condição de alegoria. “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, é um dos mais famosos, retratando as disputas políticas num país fictício. Mais corajoso do que Glauber foi seu conterrâneo baiano Olney São Paulo, que registrou protestos de rua e levou para a tela em forma de parábola, o que olhe custou primeiro a liberdade e depois a vida.

Os onze filmes que compõem esta lista, se não são os melhores, fazem um diagnóstico de como o cinema retratou a ditadura brasileira.

1. MANHÃ CINZENTA (1968), Olney São Paulo – Em plena vigência do AI-5, o cineasta-militante Olney São Paulo dirigiu este filme, que se passa numa fictícia ditadura latino-americana, onde um casal que participa de uma passeata é preso, torturado e interrogado por um robô, antecipando o que aconteceria com o próprio diretor. A ditadura tirou o filme de circulação, mas uma cópia sobreviveu para mostrar a coragem de Olney São Paulo, que morreu depois de várias sessões de tortura, em 1978.

2. PRA FRENTE, BRASIL (1982), Roberto Farias – Um homem comum volta para casa, mas é confundido com um “subversivo” e submetido a sessões de tortura para confessar seus supostos crimes. Este é um dos primeiros filmes a tratar abertamente da ditadura militar brasileira, sem recorrer a subterfúgios ou aliterações. Reginaldo Faria escreveu o argumento e o irmão, Roberto, assinou o roteiro e a direção do filme, repleto de astros globais, o que ajudou a projetar o trabalho.

3. NUNCA FOMOS TÃO FELIZES (1984), Murilo Salles – Rodado no último ano do regime militar, a estreia de Murilo Salles na direção mostra o reencontro entre pai e filho, depois de oito anos. Um passou anos na prisão; o outro vivia num colégio interno. Os anos de ausência e confinamento vão ser colocados à prova num apartamento vazio, onde o filho vai tentar descobrir qual a verdadeira identidade de seu pai. Um dos melhores papéis da carreira de Claudio Marzo.

4. CABRA MARCADO PARA MORRER (1984), Eduardo Coutinho – A história deste filme equivale, de certa forma, à história da própria ditadura militar brasileira. Eduardo Coutinho rodava um documentário sobre a morte de um líder camponês em 1964, quando teve que interromper as filmagens por causa do golpe. Retomou os trabalhos 20 anos depois, pouco antes de cair o regime, mesclando o que já havia registrado com a vida dos personagens duas décadas depois. Obra-prima do documentário mundial.

5. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (1997), Bruno Barreto – Embora ficcionalize passagens e personagens, a adaptação de Bruno Barreto para o livro de Fernando Gabeira, que narra o sequestro do embaixador americano no Brasil por grupos de esquerda, tem seus méritos. É uma das primeiras produções de grande porte sobre a época da ditadura, tem um elenco de renome que chamou atenção para o episódio e ganhou destaque internacional, sendo inclusive indicado ao Oscar.

6. AÇÃO ENTRE AMIGOS (1998), Beto Brant – Beto Brant transforma o reencontro de quatro ex-guerrilheiros, 25 anos após o fim do regime militar, numa reflexão sobre a herança que o golpe de 1964 deixou para os brasileiros. Os quatro amigos, torturados durante a ditadura, descobrem que seu carrasco, o homem que matou a namorada de um deles, ainda está vivo –e decidem partir para um acerto de contas. O lendário pagador de promessas Leonardo Villar faz o torturador.

7. CABRA CEGA (2005), Toni Venturi – Em seu melhor longa de ficção, Toni Venturi faz um retrato dos militantes que viviam confinados à espera do dia em que voltariam à luta armada. Leonardo Medeiros vive um guerrilheiro ferido, que se esconde no apartamento de um amigo, e que tem na personagem de Débora Duboc seu único elo com o mundo externo. Isolado, começa a enxergar inimigos por todos os lados. Belas interpretações da dupla de protagonistas.

8. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS (2006), Cao Hamburger – Cao Hamburger, conhecido por seus trabalhos destinados ao público infantil, usa o olhar de uma criança como fio condutor para este delicado drama sobre os efeitos da ditadura dentro das famílias. Estamos no ano do tricampeonato mundial e o protagonista, um menino de doze anos apaixonado por futebol, é deixado pelos pais, militantes de esquerda, na casa do avô. Enquanto espera a volta deles, o garoto começa a perceber o mundo a sua volta.

9. HOJE (2011), Tata Amaral – Os fantasmas da ditadura protagonizam este filme claustrofóbico de Tata Amaral. Denise Fraga interpreta uma mulher que acaba de comprar um apartamento com o dinheiro de uma indenização judicial. Cíclico, o filme revela aos poucos quem é a protagonista, por que ela recebeu o dinheiro e de onde veio a misteriosa figura que se esconde entre os cômodos daquele apartamento. Denise Fraga surpreende num papel dramático.

10. TATUAGEM (2013), Hilton Lacerda – A estreia do roteirista Hilton Lacerda na direção é um libelo à liberdade e um manifesto anárquico contra a censura. Protagonizado por um grupo teatral do Recife, o filme contrapõe militares e artistas em plena ditadura militar, mas transforma os últimos nos verdadeiros soldados. Os soldados da mudança. Irandhir Santos, grande, interpreta o líder da trupe. Ele cai de amores pelo recruta vivido pelo estreante Jesuíta Barbosa, que fica encantado pelo modo de vida do grupo.

11. BATISMO DE SANGUE (2007) – Apesar do incômodo didatismo do roteiro, o longa é eficiente em contar a história dos frades dominicanos que abriram as portas de seu convento para abrigar o grupo da Aliança Libertadora Nacional (ALN), liderado por Carlos Marighella. Gerando desconfiança, os frades logo passaram a ser alvo da polícia, sofrendo torturas físicas e psicológicas que marcaram a política militar. Bastante cru, o trabalho traz boas atuações do elenco principal e faz um retrato impiedoso do sofrimento gerado pela ditadura. 

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/03/11-filmes-para-entender-a-ditadura-militar-no-brasil.html

13 fevereiro 2014

Enfiem o acento no cu!

A maioria das pessoas que eu conheço não aceita ver um cu sem acento. Todo mundo sabe que legislação ortográfica proibe a acentuação do cu. Dizem os gramáticos que, sendo monossílabo tônico terminado em u, cu – como tu e nu – não pode ser acentuado. Mas os mestres da escatologia moderna argumentam que o cu não pode ser colocada na caixa das palavras comuns, já que ele carrega sobre si toda uma aura sentimental de que se ressentem suas companheiras de dicionário: cu não é palavra; é palavrão. E palavrões carecem das insígnias gráficas sobre suas cabeças tanto quanto anjos de suas auréolas.

Eu me coloco em cima do muro, incapaz de legislar sobre o cu alheio. Falo apenas por mim: no meu cu não vai, nem nunca foi, acento de qualquer natureza. Conheço gente que não resiste à tentação de meter um acento maroto no cu. Veem essas duas letrinhas soltas, sem aquele risco agudo em cima delas e já as consideram nuas, desprendidas de suas identidades: garrancham um pau preto a desvirginar em diagonal o u mulato. Alguns menos desavergonhados advogam a tese de que o u do cu deveria ser grafado invertido, com o acento sob ele, saindo da cavidade literal como um cocôzinho (esse sim, com acento indispensável). Entrando ou saindo, para essa gente, cu sem acento é apenas uma casa a mais na tabela periódica: o símbolo do cobre (em latim, cuprum).

É claro que num país livre e pretensamente democrático como o nosso, todo mundo deveria ter o direito de fazer com o próprio cu o que bem quisesse. Essa região inóspita é o nosso contato mais íntimo com o mundo externo, aonde mandamos tomar nossos desafetos e o que seguramos na mão quando sentimos um medo paralisante. Não podemos abdicar do direito de tê-lo, e, principalmente, tê-lo como quisermos. Não posso admitir que a legislação gramatical, que me parece ter deliberadamente ignorado questões fundamentais como essa, queira definir a natureza e o estado dos cus pátrios. Eu sou um dos que defendem a extinção, completa e dolorosa, de todos os acentos da língua portuguesa, por os considerar meros acessórios de gosto duvidoso. Mas admito que o cu possa ser uma honrosa exceção, não subordinada às regras impostas de cima pra baixo, já que é – e sempre será – função do cu questionar os paradigmas caretas da nossa sociedade.

E se você é uma daquelas malas sem alça que insistem em corrigir os que metem o acento no cu, vá procurar coisa melhor que fazer. O cu é questão de foro íntimo, sua acentuação é direito inalienável da pessoa humana. Mandemos cartas à ONU e aos órgãos de defesa dos direitos humanos, para que tirania nenhuma nos impeça de botarmos em nossos cus o que quisermos! E antes que alguém me acuse de hipócrita, explico-me: não acentuo os cus desses texto porque na minha opinião de merda, cu com acento é uma redundância desnecessária, já que a sonoridade do cu já transmite a gravidade que o acento reverbera. Todavia, como Voltaire, não concordo com a banalização do cu, mas lutarei até a morte pelo teu direito de enfiar nele o que bem quiser. Afinal, acento, como pimenta, no cu dos outros é refresco.

Fonte: http://amortecedor.wordpress.com/2010/04/13/enfiem-o-acento-no-cu/

12 fevereiro 2014

Cloe's

Sabe a imagem de uma menininha dentucinha que rola na internet?

https://www.youtube.com/watch?v=gQrP7h8Q01U&feature=youtube_gdata_player

10 fevereiro 2014

Flappy Bird

Tiram do ar .. E eu coloco pra vcs!

docs.google.com/uc?export=view&id=0B6QEOK9qia0TSTZaTHhteEt0b
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